10 tipos de conversa interna negativa Parte 1
- Veraslowdown slowdown
- 22 de nov. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 23 de nov. de 2023

Esta é a PARTE 1 de duas publicações que irei fazer sobre um tema que gostava
de falar-te.
E julgo que possa trazer alguma clareza para a tua vida.
10 tipos de conversa interna negativa que temos, também conhecidos por distorções cognitivas...
Algumas das estratégias que podes usar para identificar e começar a mudar a tua conversa interna negativa estarão na Parte 2
Hoje vou falar-te disto
C𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚 𝐧𝐞𝐠𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚...
𝐄 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞́ 𝐜𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚 𝐧𝐞𝐠𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚?
Bem, primeiro deixa-me falar-te dos hábitos “𝗡𝗮𝗿𝗿𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗻𝗮” para entenderes melhor.
As nossas vidas são como uma história que se vai desenrolando à nossa frente.
E narramos constantemente os eventos dessas histórias a nós mesmos à medida que elas se vão desenrolando.
Sabes quando um narrador num livro explica o que está acontecer, assim somos nós, falamos connosco na nossa cabeça sobre o que está a acontecer nas nossas vidas, 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲́ 𝗾𝘂𝗲 𝗶𝘀𝘁𝗼 𝘀𝗶𝗴𝗻𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮, 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗼𝘀 𝗳𝗮𝘇 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗿, 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗱𝗲𝘃𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗿, 𝗲𝘁𝗰.
E isso fascina-me sabes!
Porque a maneira como falamos connosco mesmos sobre os acontecimentos das nossas vidas está sujeita às mesmas leis de aprendizagem e formação de hábitos que os comportamentos físicos.
Ou seja, podemos aprender a falar connosco de maneiras específicas, assim como podemos aprender a apertar os ténis ou dizer por favor e obrigado.
Por si só, esta é uma ideia maravilhosa, mas a ideia de hábitos mentais tem profundas implicações práticas para nossas vidas, especificamente como nos sentimos emocionalmente.
Os estoicos pregam há 2.000 anos que:
"Os eventos em si não nos causam sofrimento, é a maneira como pensamos sobre os eventos que influencia o modo como nos sentimos.”
E graças a alguma boa ciência nos últimos 50 anos ou mais, confirmamos isso e solidificamos no que é conhecido como “Teoria da Mediação Cognitiva.”
Que rapidamente resumo assim:
𝗘𝘃𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 + 𝗣𝗲𝗻𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 = 𝗘𝗺𝗼𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀.
As nossas emoções são sempre guiadas por alguma forma de cognição ou pensamento.
E, muitas vezes, a cognição que está guiar as nossas emoções é a conversa interna narrativa que todos temos a tocar em segundo plano.
Ok Vera, os pensamentos guiam as emoções... E?
𝗘𝗻𝘁𝗮̃𝗼 𝘀𝗲 𝗼𝘀 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼𝘀 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗱𝗲𝘁𝗲𝗿𝗺𝗶𝗻𝗮𝗺 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗻𝗼𝘀 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗶𝗺𝗼𝘀, 𝗶𝘀𝘀𝗼 𝘀𝗶𝗴𝗻𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗵𝗮𝗯𝗶𝘁𝘂𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗱𝗲𝘁𝗲𝗿𝗺𝗶𝗻𝗮𝗿𝗮́ 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗵𝗮𝗯𝗶𝘁𝘂𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗻𝗼𝘀 𝘀𝗲𝗻𝘁𝗶𝗺𝗼𝘀.
Deixa que isto que escrevi acima mantenha-se na tua consciência por um minuto, porque é uma das ideias mais importantes em toda a psicologia...
Na prática, é: se queremos mudar como nos sentimos, devemos aprender como mudar como pensamos.
Especificamente, precisamos aprender a identificar e examinar os nossos hábitos de pensar e falar connosco mesmos se quisermos sentir-nos melhor no dia a dia.
Claro, existe o sofrimento humano, a saúde mental para além dos hábitos de falar connosco.
𝗠𝗮𝘀 𝗼𝘀 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼𝘀 𝗵𝗮́𝗯𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗶𝘀 𝘀𝗮̃𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝗳𝗮𝘁𝗶𝗮 𝗲𝗻𝗼𝗿𝗺𝗲 𝗲 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗮𝘀 𝘃𝗲𝘇𝗲𝘀 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗰𝗶𝗱𝗮 𝗱𝗼 𝗯𝗼𝗹𝗼.
Esquecemos que os hábitos de falar connosco, é algo sobre o qual todos temos controle direto.
(ao contrário de certos aspetos do nosso meio ambiente ou do nosso código genético).
Mas antes de começarmos a contar novas histórias, temos que nos livrar das antigas...
Será que já estás em modo de…- Oh! Vera isto nunca mais acaba?-
Ao qual te respondo:
𝗖𝗮𝗹𝗺𝗮… 𝗲́ 𝗲𝘅𝗮𝗰𝘁𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗼𝗿 𝗻𝗮̃𝗼 𝘁𝗲𝗿𝗲𝘀 𝗰𝗮𝗹𝗺𝗮 𝗲 𝗼𝘂𝘃𝗶𝗿𝗲𝘀-𝘁𝗲 𝗱𝗲 𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗰𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗼𝗳𝗿𝗲𝘀.-
Muito do sofrimento mental e emocional vem da forma como falamos connosco nas nossas mentes, o que os psicólogos chamam de conversa interna negativa.
Hoje em dia, quando alguém me pergunta o que eu faço, respondo:
"Sou terapeuta de hipnose". - “Olha, fixe...” respondem-me...
Mas outras pessoas querem saber mais sobre o que faço como terapeuta.
Então explico entusiasticamente o que faço assim:
𝗘𝘂 𝗮𝗷𝘂𝗱𝗼 𝗮𝘀 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀 𝗮 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝗳𝗶𝗰𝗮𝗿 𝗲 𝗮 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗽𝗿𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿 𝗵𝗮́𝗯𝗶𝘁𝗼𝘀 𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗶𝘀 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘀𝘁𝗮̃𝗼 𝗮 𝗰𝗮𝘂𝘀𝗮𝗿 𝗽𝗿𝗼𝗯𝗹𝗲𝗺𝗮𝘀 𝗲 𝘀𝗼𝗳𝗿𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗻𝗮𝘀 𝘀𝘂𝗮𝘀 𝘃𝗶𝗱𝗮𝘀.
Claro, que isso é vago, então continuo:
Assim como todos nós temos hábitos físicos - lavar os dentes antes de dormir, mexer no cabelo quando estamos nervosos, apertar a mão a alguém quando a conhecemos - todos nós também temos hábitos mentais.
Esses hábitos mentais podem assumir a forma de maneiras padronizadas de falar connosco mesmos, chamadas de 𝗖𝗼𝗻𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮 𝗜𝗻𝘁𝗲𝗿𝗻𝗮 𝗡𝗲𝗴𝗮𝘁𝗶𝘃𝗮.
Por exemplo: um condutor na estrada faz alguma coisa que considero idiota, aquela vozinha na minha cabeça diz quase sempre:
Que idiota, olha para o que estás a fazer! Quando não é pior...
𝗘́ 𝘂𝗺 𝗵𝗮́𝗯𝗶𝘁𝗼 𝗺𝗲𝗻𝘁𝗮𝗹, 𝗻𝗮̃𝗼 𝗲́ 𝗯𝗼𝗺, 𝗺𝗮𝘀 𝗮𝗶́ 𝗲𝘀𝘁𝗮́.
Outro exemplo: Tive um chefe que tinha o hábito de enviar e-mails com palavras muito vagas sempre que queria falar comigo
“Quando puderes, vem ter comigo á minha sala. Precisamos conversar.”
Automaticamente a minha conversa interna de resposta a esses e-mails foi:
“Oh meu deus, o que será que fiz errado?”
Geralmente não tinha nada a ver com o que fizera.
Mas aquela era a minha reação mental padrão aos e-mails.
Tenho a certeza que tu também consegues identificar algumas conversas internas negativas na tua vida.
𝗘 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗺 𝗾𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗺𝗲 𝗽𝗲𝗿𝗴𝘂𝗻𝘁𝗮𝗺 𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗳𝗮𝗰̧𝗼 𝗲𝘂 𝗿𝗲𝘀𝘂𝗺𝗼 𝗮𝘀𝘀𝗶𝗺:
𝗘𝘂 𝗮𝗷𝘂𝗱𝗼 𝗮𝘀 𝗽𝗲𝘀𝘀𝗼𝗮𝘀 𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗮𝗿 𝗮 𝗲𝗹𝗮𝘀 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗮𝘀 𝘂𝗺𝗮 𝗵𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮 𝗱𝗶𝗳𝗲𝗿𝗲𝗻𝘁𝗲 𝘀𝗼𝗯𝗿𝗲 𝘀𝗶 𝗺𝗲𝘀𝗺𝗮𝘀.

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