Aí a minha barriga…

Uma área que normalmente esquecemos de tratar.

E tanto que sofre...

A barriguinha

E digo isto porque nunca me surgiu ninguém a pedir uma massagem na barriga.

Bem! Pode-se dar o caso de não gostarem que mexam na barriga.

Só que na sua maioria as pessoas quando veem ter comigo, é por dor ou tensão nas costas.

E querem uma massagem que as ajude.

Se sente dor ou desconforto abdominal, o mais normal é botar um químico pela goela abaixo para que aquilo passe rapidamente.

No geral associamos a algo que comemos, podendo muito bem o ser.

Mas…

O celebre, mas!

Pode também não ser bem assim.

E passo a explicar, o melhor que posso.

Na nossa barriga, este centro magnifico do nosso corpo “guardamos” muitas coisas, resumidamente e para que isto não pareça uma tese médica, temos o nosso sistema digestivo, e reprodutivo, temos órgãos tais como o estômago, o fígado, pâncreas, útero, ovários, intestino grosso e delgado e todos eles são importantes claro está.

Se já leste alguns textos que vou postando por aqui já deves ter-te apercebido que no meu trabalho não diferencio problemas físicos dos emocionais.

O que me leva quase sempre a questionar se aconteceu algo na vida daquele paciente que pudesse ter contribuído para a queixa existir.

No caso da barriga, por exemplo:

A respiração é algo que gosto de observar, quando o cliente se deita na marquesa e peço-lhe para respirar, através da forma como o faz percebo como está a energia vital dele.

Pensamos que respirar restringe-se ao nariz e pulmões e pronto.

A respiração tem de ser feita com o corpo todo.

Só que vá até à barriga já fico muito feliz por o ver acontecer na marqueza.

É como sorrir, sorrir com o corpo todo é bem diferente do que sorrir apenas com os lábios.

Existe um filme que gosto muito e deves conhecê-lo também, se não o conheces vê é interessante... Chama-se Comer, Orar, Amar e achei imensa piada numa das partes do filme, mais ou menos assim, em que o Guru diz para ela - “Sorri!” ao que ela responde: “mas eu estou a sorrir” e o Guru reforça: “com o fígado, Liz, Sorri com fígado”

Não é à toa que o fígado (que está na região da barriga) está ligado à raiva, e uma pessoa com raiva a última coisa que lhe deve apetecer é sorrir, ela até pode sorrir, mas não é autentico, esconde dor.

Mas continuando no tema, imagina alguém com refluxo ou problemas digestivos.

À partida comeu algo que lhe fez mal… pois! Ou então desorientou-se com qualquer coisa…

Voltando na “tese médica” muito basicamente

O nosso diafragma tem três orifícios, a Aorta por onde o sangue desce, outro orifício por onde o sangue venoso sobe e o esófago que se liga ao estômago.

O que acontece fisicamente no diagrama quando emocionalmente te stressas é como se o estivesses a beliscar e a torcer.

Resumindo, daí a massagem ser uma forma de aliviar todo esse beliscar e torcer que acontece sempre que te “passas dos carretos”.

E o que é preocupante é que nem sequer nos apercebemos disso, mas toda essa região está ser afetada.

Complicamos demais, recorremos à medicação, parece que estamos a comer rebuçados.

Isto tudo porque está instintivamente enraizado no nosso ser sobreviver, este nosso cérebro reptilário vai fazer de tudo para que vivas e quando sentes dor gera em ti uma reação normal e instintiva de procurar diminuí-la.

Não que a medicação não seja precisa, longe de mim, fomentar essa ideia.

A “questão” aqui é porque fazemos da medicação um fim/solução quando ela deveria ser apenas um meio temporariamente provisório?

Facilidade? Pois é mais fácil meter algo para dentro e já está siga a vida.

O não saber como ou ter pouca vontade de entender o que se passa por talvez ser desconfortável olhar para dentro?

O medo e a incapacidade de lidar, processar ou aceitar emoções?

Podem ser inúmeras as razões para isso acontecer.

Procurar entender o que se passa não é só olhar para a dor em si, é olhar para o que pode estar a causá-la.

Deveríamos ser mais os nossos próprios amigos e em vez de procurar conforto em soluções que nos podem estar mais a prejudicar do que a fazer bem e às quais estamos socialmente programados para aceitar como normais ou da idade, que tal procurar alternativas que procuram equilibrar e não remediar.

Perguntemo-nos o porquê de doer frequentemente a barriga ou porque temos sempre um inchaço abdominal, inflamações do cólon (colites), problemas no útero, problemas com a menstruação ou a falta dela, incapacidade de engravidar, etc. e tudo isso poderia ser aliviado com uma abordagem mais respeitadora para com o nosso corpo.

Começando pelo que comemos, pensamos, sentimos e agimos, é urgente pensares que cuidar de ti, é responsabilidade tua.

Começa por entenderes-te e não apenas num plano físico, mas também de um mental e emocional.

Para já proponho-te experimentares fazeres uma massagem abdominal se sofres com algumas das causas que neste texto mencionei.

A técnica de massagem abdominal Mayan é uma técnica ancestral de cura física e energética que estou a lançar no meu espaço.

Se queres saber mais contacta-me e explico-te melhor.

Na nossa barriga está o nosso plexo Solar e emocionalmente representa como desejamos ser vistos no mundo.

É onde reside o nosso poder pessoal, a nossa estima própria, a nossa força de vontade, as expectativas que temos, como nos veem.

Na medida que vamos vivendo vamos guardando as experiências e não me refiro ao guardar na cabecinha, elas ficam no nosso corpo sem que nos apercebamos que o estamos a fazer.

Não te tornes um escravo da tua história, crenças, pensamentos e emoções, não aceites o normalizar de estar doente, tenhas tu 20 ou 100 anos.

Não te resignes à doença caso ela esteja “instalada” sê inteligente.

Procura, pesquisa, experimenta, tira as tuas próprias conclusões, e coloca em prática se serve, continua se não serve, volta a tentar novamente.

Não desistas de ti e da tu própria evolução.

Tu, os teus filhos e entes queridos merecem.

Vai no sentido do que te faz bem.

Se tudo isto ressoa contigo, fico feliz, e quem sabe não te veja eu na minha marquesa.

Vera Nascimento

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