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Deixar de viver em modo de sobrevivência



Viver em modo de sobrevivência é nocivo para a mente, sistema nervoso e sistema imunitário, mas…


Também pode ser confortável.


É isso mesmo leste bem.


E digo-te que não notamos isso até nos sentirmos aborrecidos, e de alguma forma sentimos os desejos das experiências dos ciclos de drama e discussão para nos sentirmos bem.


Isto porque talvez porque o ambiente da infância, tenha sido preenchido com drama e discussão.


No entanto, adapta-se também a períodos prolongados de vida sob muito stress.

Mas quer venha da infância ou desses períodos prolongados aos quais te viste sujeito a pressão, a forma que encontraste para sobreviver foi a que de alguma forma te protegeu.


O teu corpo, mente e espírito teve de arranjar estratégias para te manter vivo ou, como se diz, manter a homeostase.


O modo de sobrevivência é como um vício para o corpo.


Ficamos dependentes das nossas hormonas do stress.


A longo prazo no modo de sobrevivência, o corpo adapta-se à libertação constante de adrenalina + cortisol.


Paz e estabilidade deixam de ser confortáveis por mais que digas ser isso que queres, a nível do teu subconsciente, não é isso que acontece, e os sinais são a doença.


Olha, por exemplo, a depressão, ela surge com uma intenção positiva para ti, eu sei que a palavra positiva aqui aplicada pode soar estranho para ti.


Mas a depressão é nada mais nada menos que um sinal do teu corpo a dizer-te que existe algo, nalguma área tua vida, que precisa de ser mudado, alterado ou equilibrado…


O que é preciso mudar? Claro que isso saberás melhor do que ninguém.


Devido ao modo de sobrevivência ser aditivo, muitas pessoas sofrem do (síndrome) de “sabotador”.


O sabotador é aquele que te ajuda a evitar fazer aquilo que é preciso ser feito para mudar algo que já não te faz bem, mas que teimas em continuar a fazer, ser ou até agir.


Rico menino esse!


Por mais absurdo que isto pareça, ele está a proteger-te, é o mecanismo de proteção que adquiriste para manter-te segura/o e na zona de conforto.


A mente subconsciente está a dizer “isto, eu conheço; por isso, é seguro.”


Daí sermos tão resistentes a mudanças, ficamos com medo do que não conhecemos.

Mas sabes que só praticando em doses pequenas de fazer o que nos causa desconforto é que nos vai tornar resistentes e destemidos em relação à mudança.


Afinal a vida é cheia delas, e mais vale sabermos lidar com isso, com estratégias que nos façam bem do que com estratégias que nos limitam.


Resumindo será ser menos de sabotador e mais de curioso.


Eu sei que pode ser difícil deixar o modo de sobrevivência e comportamentos não lá muito bonzinhos, que apenas têm a intenção de nos proteger sim! Mas isso não pode ser desculpa.


E queres saber o porquê de ser difícil deixar?


Porque o “stress” tornou-se a tua zona confortável e familiar.

Mas o caminho é tornar familiar aquilo que agora não o é.


E passinho a passinho chegas lá.


Vera Nascimento


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