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SENTIR OU NÃO SENTIR, EIS A QUESTÃO.



Vamos normalizar, admitir que nos preocupamos, e que existem situações que acontecem que nos deixam “piursas” e “piursos” traduzindo: pior que ursos selvagens.


O que quero dizer é que existem situações que nos deixam com os "nervinhos" em franja, que criam um turbilhão de emoções e que é absolutamente natural que assim seja.


Aquela coisa de querer ser indiferente ou minimizar o impacto que a situação teve em nós com frases tipo - ah, eu não quero saber, isso não me afeta. -


Não tem nenhum benefício para ti.


Conseguimos ignorar até certo ponto vá lá.


Só que somos humanos e sentir faz parte da coisa.


Desculpa, mas importas sim e sim ficas triste, magoada/o, decepcionada/o, raivosa/o.

Seja o que for que sintas, honra normaliza o sentir.


É o que és.


Ao fazê-lo estás a criar espaço para que os teus sentimentos e emoções sejam processados, aceites e assim os possas libertar em vez de os reter no teu querido corpinho, além de que a tua cabecinha não deve parar com a ruminação sem fim.


Quando invalidas ou minimizas o que sentes, estás a dizer algo a ti mesmo que não é verdade.


Cria-se assim uma dissonância entre o teu coração e a tua mente.


Já para não falar dos desequilíbrios físicos que fazer isso causa, levando assim a doenças chatas e que ninguém quer.


Deixa-te também ressentida/o, colocas-te assim tipo num papel de vítima.


Oh! E se existem pessoas que adoram e usufruem desse papel, mas adiante.


Resultado, a curto médio prazo, dor emocional e física, estás a ver aquele torcicolo que por vezes surge ou aquela pontada nas costas?


Pois é emoções acumuladas.


A não ser obviamente que tenhas caído da cadeira abaixo ou tenhas tido algum acidente.


Por isso honra e aceita que sim possas ficar triste, zangada/o, enraivecida/o apenas porque algo aconteceu, e que te afetou mais do que o que desejavas que o tivesse feito.


Claro que a coisa pode ir mais além do que só sentir, mas isso são outros quinhentos e daria pano para mangas ou algumas horas de terapia.


Mas vou resumir assim:


Não mintas a ti mesma/o sobre o que sentes, por favor.


Finalizo com algo que me foi partilhado em terapia, e que gostava que pensasses sobre.

“Não me foi ensinado nada ou quase nada sobre emoções, existia até vergonha por sentir, não havia espaço para mostrar o que nos ia cá dentro, sentir era sinal de fraqueza.


Vulnerabilidade, nem sei o que isso é.


Não se falava sobre o que sentíamos.


"Arcamos" com o aprendizado dos nossos pais e siga.


Não que hoje os culpe, já o fiz, mas após algum trabalho no sentido de largar essa raiva e ressentimento consegui deixar de os culpar e também ao mundo no meu redor.


Quando decidi ser da minha responsabilidade criar a vida que queria ajudou muito.


Quanto aos meus pais, também a eles não lhes foi ensinado como lidar com as emoções, hoje vejo isso.


Por isso hoje sou o mais honesto que posso que com o que sinto, permito-me sentir e validar algo que nunca me foi validado.


Que é o direito de sentir e expressar sem vergonha.”


Estas palavras foram as de um paciente ao fim de algum tempo de Terapia de Hipnose.

Fiquei muito feliz que tenha percebido que ser verdadeiro com o que sentia, sem se culpar ou culpar quem quer fosse, era parte de um caminho para ficar bem.


Além do fato de ter começado a permitir-se sentir sem vergonha de ser considerado emocional.


E tu, em tempos bem diferentes dos nossos pais, tempos em que a informação está disponível ao virar da esquina, se bem que nem toda de fonte fiável verdade seja dita.


Mas fazendo a triagem temos de reconhecer que o aprender está muito mais acessível.


Não poderias também tu ter essa responsabilidade de evoluir para além da tua história.


Começar a aprender a lidar com um aspeto tão importante para a tua saúde que é o sentir.


Vera Nascimento


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